A foz é linda!!

A foz é linda!!!!!!!!!!

Thursday, September 30, 2010

Esclarecimento

Relativamente ao post abaixo, é para esclarecer que o tema eram cavacas com mel!!!!!

Wednesday, September 29, 2010

Alguém disse...

"Se fosse um travesti a meter-to na boca tu querias!!!!"

Friday, September 24, 2010

preguiça (significado)



s.f. Aversão ao trabalho; pouca disposição para trabalhar.
Lentidão em fazer qualquer coisa; moleza; morosidade.
Pau a que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.
Corda que dirige o peso dos guindastes.
Pau a que estão pregadas as cangalhas da canoura.
Serralh. Aparelho, para descansar ou encostar uma barra de ferro, em que se trabalha.
Bras. Zool. Nome comum das espécies de mamíferos desdentados, da família dos Bradipodídeos, compreendendo dois gêneros: Brádipo, as preguiças com três dedos, e Colepo, as preguiças com dois dedos.
(Do lat. Pigritia)

Wednesday, September 22, 2010

cafeína

Confesso, tenho uma dependência, a cafeína. Preciso de pelo menos duas doses diárias. Hoje tomei uma dose a mais, resultado: ESTOU SEM SONO!!!!! Mas tanto o corpo como a mente precisam de descanso, de ficar enroladinhos debaixo dos lençóis azuis cor de céu e deixar que nas horas seguintes o mundo desapareça.
Voltar a existir só de manhã. E esperar que amanhã seja um dia realmente novo, que possa aprender alguma coisa, que possa fazer alguma coisa por alguém, e quem sabe, ter uns minutos junto ao mar. Bom, se amanhã conseguir ver o pôr-do-sol junto ao mar… serei no mínimo uma pessoa mais feliz. E lá está, como um pôr-do-sol pode transformar-se num bem precioso!!
Cada vez mais, à medida que vou crescendo, me apercebo da importância das coisas pequenas da vida.
Gosto das coisas pequeninas e simples da vida e … sinto-lhes a falta.

Saturday, September 18, 2010

Que bom que foi o jantar!! Sem dar por isso são já as 4h30 da manhã, já é Domingo. Passámos horas perdidos em conversas animadas e cruzadas, sobre as coisas da vida, da política, do estado deste país, música e tantas outras que guardo só para mim.
O tempo passa a correr quando estamos com pessoas de quem gostamos. Obrigada por simplesmente existirem, e darem mais sentido a esta passagem terrena.
Por isso, fica aqui um miminho de que se devem lembrar tão bem quanto eu, bons sonhos!!!!

Boa noite, Vitinho! (1986-1989)

Thursday, September 16, 2010

Nuvem negra


Tenho uma nuvem negra a povoar a mente. Sai daí sua nuvem marota, deixa-me em paz que eu estou aqui no meu cantinho e quero estar feliz, sem nuvens negras!!!

Monday, September 13, 2010

Adivinha

A Alice mora comigo, é sossegada e bem comportada. É alta e tem pose altiva até um pouco emproada. Falta-lhe uma mão, mas isso não é importante. Caiu-lhe uma perna já lá vão dois dias mas ela manteve a pose e nem se queixou. Acho que a Alice é uma sedutora, penso que vai morrer em pé. As pestanas são muito enroladinhas e tem um olhar de fazer inveja. Quem será a Alice? Dou um doce a quem adivinhar!!! (Não, a Alice eu não posso dar)

Urgente

Sem pressa, não te sei viver
E de tanto querer já me esqueço
E de tudo o que me rodeia me aborreço
Numa loucura de acertar
E a cegueira que me não deixa ver
É a mesma que me empurra, me agita
Numa corrida intensa e aflita
E quando me parece que experimento tocar
Apenas me descubro, perdida
E pergunto-me aturdida
O que esconde esse olhar?

Saturday, September 11, 2010

Repetido

Já antes coloquei este poema no blog mas achei que não fazia mal nenhum repetir.






Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...

Miguel Torga

Urgentemente

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

Poema XVIII

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

Eugénio de Andrade

As Amoras

O meu país sabe as amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade ("O Outro Nome da Terra")

Monday, September 06, 2010

Orvalho

Amanhã vamos saltar fogueiras
Num fogo que arde só de te ver
Voar, para longe
Para aquele sítio em que todos
São o que sonham ser
E onde o céu encontra o mar
Cobertos de areia
Cobertos de chocolate
Vamos assaltar bancos
E soltar gargalhadas por aí
Como se mais nada fosse maior
Vamos fazer castelinhos de chantili
E tomar banhos demorados
Na espuma do mar
As mãos vão tocar o firmamento
Eu arranco estrelas para deixar na cabeceira da cama
Tu vais dar-me a lua, para por no cabelo
Quando formos dançar o nosso tango em Paris
Devorando-nos, em cada esquina, em cada cheiro, em cada brilho
Vamos fundir-nos, todos os dias
Eu serei o teu rio e tu serás o meu porto de abrigo
Vamos viver todas as primaveras
Eu sem esforço e ofegante,
Prometo lamber todas as gotas de orvalho
Essas que vejo tão brilhantes, como diamantes
No teu corpo e na tua alma
E seremos todo o universos, e mais ainda
Seremos os maiores e os mais ricos
Sem ter nada de material, nus do que é material
Porque teremos o que há de mais eterno
E de tão sagrado
Não vou sequer pronunciar
A plenitude, a entrega total, inequívoca e terna
Carnal e elevada, sem barreiras, sem limites

Friday, September 03, 2010

Fim de dia

Final de dia, o sol está um bocadito sonolento e quase a esconder-se. Neste cenário de um romantismo moderno, fui dar uma volta pela obra e pensar sobre a possibilidade de viver sem este pó, sem este betão, sem este ritmo. Acho que sou dependente deste universo tão particular. Mas a dúvida às vezes faz um certo ruído em mim, ecoando durante dias e dias. Nesta incursão acabei por, uma vez mais, ter uma agradável surpresa, um homem, mais um entre muitos com quem me cruzo diariamente, sempre numa atitude distraída. Mas hoje parei um bocadinho e tivemos uma conversa interessante. Acho que estes 20 minutos deram sentido ao dia de hoje. Entre muitas outras coisas contou-me uma coisa que me fez pensar. Tantas e tantas vezes nos esquecemos que este pessoal é humano, com problemas reais, com ansiedades e com opinião sobre as coisas. Dizia-me ele o quanto aprecia a humildade dos Arquitectos e dos Engenheiros e como é raro encontrar essa qualidade.
No fundo disse-me algo que já sabia, aprendemos todos muito mais quando paramos para nos ouvir. Não devemos encher-nos de preconceitos bacocos ou de prepotência sob a capa de uma merda de um título, correndo o risco de não aprender e crescer nesse encontro interessante que podemos ter com os que nos rodeiam. Com isto não quero em momento nenhum dizer que vamos andar por aí aos abraços e esquecer o rigor das coisas, ter um elevado grau de exigência mas dosear as coisas é importante e não devemos menosprezar o crescimento que nos dá uma mente aberta ao acto de ouvir.

Wednesday, September 01, 2010




(Gostei desta foto, autor desconhecido)

Simples

Se pudesse ir até onde os olhos alcançam
E o coração desespera por chegar
Era lá que moraria
Sem reservas, sem penas,
Simplesmente de mãos dadas
Com a alegria imensa de te ter
Não sei bem quem és
Nem onde estás
Mas sei desde já
Que és todo o universo
O meu mundo, a minha vida
Tenho os braços abertos
Enlaçados nesse futuro que sorri
Porque essa é a minha missão
Esse é o brilho do meu olhar
Espraiado na certeza de ser possível
Sereno no decorrer dos dias
Que permeiam entre o agora e o depois
Os caminhos vão cruzar-se
Disso estou certa