A foz é linda!!

A foz é linda!!!!!!!!!!

Thursday, February 22, 2007

Porto mais uma vez


Ao autor da foto mil agradecimentos, " a foto é linda"!!!

diversos

Não sei para onde

Mais importante do que saber remar é saber para onde.
Sinto-me perdida em mar alto, num bote feito de papel, com remos imaginários, num mar ora sereno ora encrespado.
Não sei para onde.
O sol queima a pele e lá no fundo, onde o céu e o mar se casam existe certamente algo para onde remar, mas falta-me o mais importante, não sei para onde.
Já remei muitas vezes mas sem chegar a lado nenhum, porque “do nada não sai nada”!


Talvez só agora tenha percebido,
Não vai ser possível!
Tenho pena!
Se disser baixinho que tenho pena talvez tudo passe depressa. Mas o tempo não deve ser encurtado, no fundo é esta pressa que me tem rasteirado, quase iludido.
Em certas coisas a pressa só atrapalha, apressa é um óculo mal calibrado sob o qual vemos a vida de forma distorcida. Depois, vendo a olho nu, nada é o que parecia ser.
Estarei a ser testada? Sinto que me estão a observar milimétricamente, como se estivesse num julgamento, em frente a um juiz implacável. Não preciso de passar por aqui.


Sim, sim é possível estar terrivelmente só no meio da multidão.

Que mal tem ser-se infantil?
Com 31 anos continuo a comprar brinquedos, carimbos, balões, lápis de cor, pistolas de balas de plástico, caixas de música (que adoro).
Ser criança de quando em vez é muito bom O que a muitos parece falta de maturidade é um exercício delicioso de resistência e prazer. Gosto de pipocas, de gomas e de gelados, como se ainda tivesse 6 anos. No fundo nunca deixei de ter 6 anos de idade. O corpo sim, tem vindo a envelhecer e também uma outra parte de mim que consciente da realidade tem a mesma idade desse corpo. Não me incomoda essa parte maior de mim, mas vou ser sempre uma menina mulher. E isso é mau????

Wednesday, February 07, 2007


Busque Amor novas artes, novo engenho


Busque Amor novas artes, novo engenho

Pera matar-me, e novas esquivanças,

Que não pode tirar-me as esperanças,

Que mal me tirará o que eu não tenho.


Olhai de que esperanças me mantenho!

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

Andando em bravo mar, perdido o lenho.


Mas, enquanto não pode haver desgosto

Onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal, que mata e não se vê,


Que dias há que na alma me tem posto

Um não sei quê, que nasce não sei onde,

Vem não sei como e dói não sei porquê.



Luís de Camões

Thursday, February 01, 2007

Feiticeira


Para quem não tem tempo de olhar para o céu, cá vai um belo retrato dessa feiticeira que tanto admiro.

Olhar e ver

Com que olhos vemos o mundo?
Por cada olhar existe um mundo diferente?