A foz é linda!!

A foz é linda!!!!!!!!!!

Wednesday, December 30, 2009

ventania vendaval


Não sei que novas traz o vento
Mas o vento tem sempre razão
Porque trás sempre a cavalo
A voz do meu coração

Não sei se tão pouco afinal
Quero as notícias que sopra
Prefiro então o silêncio
No seio da minha sombra

Mas no fundo, sei-o bem
O que ele traz afinal
São notícias de mais além
São memórias afinal

Coitado não tem a culpa
De trazer a galope
Palavras passadas intensas
Que deixam ver-te o recorte

Mas eu de fraca e forte
Sou já sem remédio afinal
Não posso ouvir o que sopra
O que oiço soa-me mal

Vai-te embora ó ventania
Vai ventar p’ra outro lado
Deixa o sossego comigo
Deixa tudo sossegado

E eis que acaba a ventania
Tudo ficou controlado
Vivo agora calmaria
Durmo o sono sossegado

Tuesday, December 29, 2009

Ups!!!


Às vezes sinto-me um elefante a caminhar numa loja de cristais!!!!

Monday, December 28, 2009

Doi doi


Aiiiiii, que me doi a cabeça...

Tuesday, December 22, 2009

Caminho

Escolhi este caminho, não outro
Certa de caminhar para algum sítio melhor, mais franco
Mas de tanto caminhar, sinto que o porto de abrigo dista mais
Corre numa pressa que não alcanço
Pudera eu correr também e agarrar com as mãos esse destino final
Mantê-lo fincado e absoluto no meu colo
Mas o absoluto não existe e o caminho é apenas errante
Mantenho a ideia de continuar e de facto não paro a busca
O céu prometeu que um dia iria alcançar, esse é o meu alento
Nesta estrada alimento-me do que as estrelas me dão
E bebo do mar de luz e cores que me rodeiam
A energia, a força a imensa coragem que gasto a cada passo
Este universo que rodeia as passadas errantes é cheio, é intenso
O poeta disse “enquanto não alcances não descanses” e eu cumpro
Estóica, persistente, absoluta a minha bem fadada aventura
Sigo viagem, sigo caminho porque sei que no final vou vencer.

Friday, December 11, 2009

Trago na mente

Sei que trago na mente
Um amanhecer diferente
Uma tristeza debotada
Que passo a toda a gente

Não é de orgulho que me encho
Por colocar o cosmos inteiro
Neste total desvario
Num perfeito formigueiro

Não posso contudo evitar
Este imenso turbilhão
Deixo ou não deixo ficar
O universo de rastos no chão

E as gentes que passam por mim
Sabem com descontentamento
Que nada podem fazer
Para elevar o momento

São tristes palavras afinal
Duma alma sem rumo
Que deixa ficar no final
Um travo amargo no mundo

Desenganem-se contudo
Que o estado não é permanente
É antes um ciclo normal
Anterior ao estar contente