Não sei que novas traz o vento
Mas o vento tem sempre razão
Porque trás sempre a cavalo
A voz do meu coração
Não sei se tão pouco afinal
Quero as notícias que sopra
Prefiro então o silêncio
No seio da minha sombra
Mas no fundo, sei-o bem
O que ele traz afinal
São notícias de mais além
São memórias afinal
Coitado não tem a culpa
De trazer a galope
Palavras passadas intensas
Que deixam ver-te o recorte
Mas eu de fraca e forte
Sou já sem remédio afinal
Não posso ouvir o que sopra
O que oiço soa-me mal
Vai-te embora ó ventania
Vai ventar p’ra outro lado
Deixa o sossego comigo
Deixa tudo sossegado
E eis que acaba a ventania
Tudo ficou controlado
Vivo agora calmaria
Durmo o sono sossegado
Mas o vento tem sempre razão
Porque trás sempre a cavalo
A voz do meu coração
Não sei se tão pouco afinal
Quero as notícias que sopra
Prefiro então o silêncio
No seio da minha sombra
Mas no fundo, sei-o bem
O que ele traz afinal
São notícias de mais além
São memórias afinal
Coitado não tem a culpa
De trazer a galope
Palavras passadas intensas
Que deixam ver-te o recorte
Mas eu de fraca e forte
Sou já sem remédio afinal
Não posso ouvir o que sopra
O que oiço soa-me mal
Vai-te embora ó ventania
Vai ventar p’ra outro lado
Deixa o sossego comigo
Deixa tudo sossegado
E eis que acaba a ventania
Tudo ficou controlado
Vivo agora calmaria
Durmo o sono sossegado