A foz é linda!!

A foz é linda!!!!!!!!!!

Monday, August 30, 2010

Quando os Portugueses eram homens

Aprendemos sempre qualquer coisa, todos os dias.
Hoje ouvi uma expressão que me ficará para sempre gravada na mente.
Dizia-me um homem, com os seus 60 anos, provavelmente sem estudos, a melhor frase do dia. Contando apaixonadamente histórias felizes da sua vida profissional no desenrolar da conversa, referindo-se a um trabalho que fez em São Tomé e Principe, “um mapa mundi”, de homenagem aos que em tempos desbravaram mares e fizeram crescer o mundo, disse-me ele “uma homenagem de quando os portugueses eram homens”.
Ficou-me no ouvido a expressão que agora também é minha “Quando os Portugueses eram homens”. Partilho-a porque quero que seja também vossa e porque acho que tem algum sentido

Saturday, August 28, 2010

Pés no ar

Pensamento do dia

Vivo insatisfeita. Sofro de um síndrome que me acompanha desde que me conheço, “só estou bem onde não estou”. Uma constante sensação de insatisfação, creio que muito própria da raça humana e particularmente vincada na minha pessoa. Começo por sentir um formigueiro interior, uma espécie de urticária perante a vida que obriga a traçar mais uma meta, mais um risco no cajado, mais uma coisa para alcançar. Canso-me de mim mesma, por não ter a calma de aceitar o que já tenho. Não, nada disto se prende com o que é material, disso estou certa. Tudo se movimenta numa procura incessante para preencher um vazio que por qualquer motivo não consigo preencher. Uma vontade de nascer de novo, uma vontade de deitar para trás das costas esta vida e construir outra nova, noutro sítio. Embarga-se-me a voz e ficam rasos de água os olhos porque este estado (quase) permanente de ansiedade choca intensamente com uma outra busca que trago gravada em mim, a necessidade de ter paz de espírito, de ter serenidade. No fundo sou um vulcão que sonha ser um lago tranquilo. De facto estou recheada de antagonismos. Estou sempre oscilante, como um trapezista louco percorrendo o arame da vida, numa paixão arrebatada pela vida ou mergulhada em pensamento negros convencida que não tenho jeito absolutamente nenhum para viver.
No dia-a-dia tenho uma aparente existência prosaica, ligeira penso que as pessoas me vêm desse modo mas esse é um outro eu. Enfim se fosse um prato de comida seria uma tosta mista.

O homem que não dorme

O Homem que não dorme
Vive só, num castelo de sonhos
Passeando numa linha ténue
Entre a realidade e o imaginário
Subindo e descendo de além para aqui
Solto, de cabelo ao vento
Não se cansa, apenas sonha
Trás o mundo na algibeira
E na mente apenas o cheiro tranquilo
De quem é feliz
Os olhos grandes são de água
O sorriso é de amoras, leve e profundo
Tem nas veias as asas do vento
Ocupa-se de coisas pequeninas
E perde-se nas maiores
O homem que não dorme
Não chora,
E Vive de distribuir sorrisos
Em doses bem aviadas
Olhando do alto do céu
Não dorme porque não sabe
Não dorme porque não quer
Não dorme porque não precisa

Wednesday, August 25, 2010

Wednesday, August 18, 2010

Vem-me Amar

Deita para trás das costas
Não suspires, cair é natural
Deixa estar quieta essa ferida
Eu sei, tu sabes, vai passar
Aprende o perdão das coisas
Para escrever de novo
Uma nova história nessa pele
Sem temor ou mágoa
Deita para trás das costas
Sem pressa ou amargura
O tempo cura tudo
Até aquilo que não queremos curar
O vento sopra outra música
Deixa-te simplesmente levar
O brilho de ser vai nascer de novo
E o que agora dói passará a memória
No final tudo se vai equilibrar
Posso velar o teu sono
Ensinar o que é caminhar
Mas nunca em momento algum
Poderei simplesmente apagar
Essa ferida é tua, hoje e sempre
Deita para trás das costas
O que tenho nas mãos é apenas o que sou
Sem reservas ou guardas
Apenas e só o que sou
Apenas e só o que me posso tornar
Deita para trás das costas
Porque eu vou-te arrebatar
Sem medo ou confusão
Porque o brilho dos olhos
É o caminho do coração
Eu sei que tu desconheces
Que eu existo ou que me vou tornar
Numa cura que te vai sarar
Deita para trás das costas e vem-me Amar!

Não atire o pau no gato-to-to

Descobri que as coisas estão bem diferentes, agora os meninos pequeninos aprendem tudo de forma diferente, até as letras das músicas são ensinadas com outros conteudos!


Não atire o pau no gato-to-to
Porque isso -so -so
Não se faz
O bichinho é nosso amigo-go-go
Não devemos
Não devemos
Maltratar os animais
MIAU...

Tuesday, August 17, 2010

Nus de preconceito

Tenho pensado muito sobre o significado da vida. A minha vida, a passagem por este mundo. Creio que sem qualquer sombra de dúvidas não resolverei os problemas que ele encerra, sou apenas mais uma mulher, mas na medida do possível a vida terá certamente outro significado se tivermos a capacidade de olhar em redor e a nível local, nos pequenos universos em que nos movimentamos operar mudanças. Sempre que essas mudanças resultem em tornar alguém feliz.
Não é necessário sair do sítio em que me encontro para poder melhorar o dia de alguém, para arrancar um sorriso ou para emprestar o meu ombro. Faço disto uma filosofia de vida, sou praticante desta atitude. Não, não sou um anjo, tenho falhas e também erro e também magoo, umas vezes inconsciente outras vezes conscientemente. Não me orgulho de magoar alguém conscientemente mas já o fiz e creio que de algum modo toda a gente o faz.
A minha missão na vida é ser feliz, só uma pessoa minimamente preocupada em ser feliz poderá fazer outras pessoas felizes. Claro que quem me conhece já me ouviu uma imensidão de vezes defender que a felicidade não é uma linha contínua é apenas uma dispersão de pontos, interessa acima de tudo coleccionar o máximo de pontos. Defendo também que é preciso arriscar, eu preciso disso. A vida, esta colecção imensa de experiências, vivo-a intensamente e se cair no chão duro e agreste que assim seja pois sei que me vou levantar novamente e continuar a caminhar. No final, esse dia que nenhum de nós sabe quando vai chegar, vou dizer “Vivi a vida” e não direi nunca “A vida viveu-me”. Partilho estes pensamentos porque sim, porque esta é apenas uma janela para o mundo e assim o mundo fica ciente que existo, que não vou ter uma passagem serena por cá. Não farei grandes feitos, desses que são mundialmente reconhecidos e que estão reservados a mentes brilhantes mas no meu pequeno mundo vou tentar que seja um cantinho especial cheio de amigos, cheio de mimo, cheio de música, cheio de poesia e com cheiro a pão fresco e café acabado de fazer. Um mundinho onde podemos andar descalços e nus de preconceito, ou simplesmente nus.

Monday, August 16, 2010

Devora-me (incompleto)

Devora-me as lágrimas

Porque sou pequena

Devora-me a vida

Porque sou triste

Não deixes respirar

O coração

E nega para sempre

Que ele existe

Devora-me o sonho

Porque ele é solto

Devora-me o cheiro

Porque é tão frio

Não deixes brilhar

A alma imensa

E nega até o fim

O seu sonhar

Devora-me, devora-me, devora-me

Por não ter força para amar

Devora-me, devora-me, devora-me

Monday, August 09, 2010

Adeus

(Gosto deste poema, Eugénio de Andrade deveria chamar-se Génio de Andrade)

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

Friday, August 06, 2010

O meu rádio!!!!


É tão catita o meu radinho e funciona muiiiiito bem.

Thursday, August 05, 2010

Calorias


Para os gulosos, é só clicar em Mousse de Chocolate!!! Bon apetit!!

Muppet Show - Swedish Chef - making chocolat moose

Muppet Show - Swedish Chef - making chocolat moose

Mééééééé


Ufa, estou acordada à 19 horas o soninho foi-se, não me resta outra solução, vou contar carneirinhos!!!!!! 1, 2, 3, 4, …. 1000´

Presentinho

Deixaram para mim um presentinho e eu gosto de partilhar, por isso espreitem. Para mim a letra faz muito sentido e a melodia é muito calminha.

Presentinho (clic, sem medo)

A foz é linda


























Como é engraçado, como a vida se revela imprevisível a cada dia que passa. Bom, num instante estamos numa pizeria descobrindo como “A foz é linda”, bebendo lambrusco doce numa amena cavaqueira e no instante seguinte estamos a ver praticantes de skate, verdadeiros profissionais com grande domínio e auto control… verdadeira inspiração, voando de forma transparente e cristalina... num rasgo de mestria nunca antes visto, apaixonado e unico. E todos perguntam, será um pássaro, será um avião???? Não é o super Zé Manema!!! E a multidão em extase corre para partilhar o momento, e o momento é intenso, um pouco enublado, vermelho e envolto em ... gaze.
Bom há que guardar na alma, de 21 gr, todas as coisinhas destes pequenos momentos que revelam acima de tudo como é bom rir, como é bom estar com pessoas sem “filtro” e como é bom falar, rir, falar e rir, rir, rir. E não esquecer nunca mais que “A foz é linda”!





Tuesday, August 03, 2010

Cratera


Apetece-me fazer amor na lua
Bem no centro de uma cratera
E no final tomar um banho de luar
Com cheiro a estrelas e primavera
E ficar nesse encanto de beijar
Sem medo ou restrição
Numa preguiça longa lunar
Embalando o coração
Perdida nesse teu abraço imenso
Sonhar, sonhar, sonhar
Até perder a razão
Fundir-me apenas e só em ti
Corpo no corpo, mão na mão
Saborear-te todas as carícias
Sorver-te e desmaiar de prazer no chão!