Trago borboletas a voar dentro de mim
Como se fossem gaivotas inebriadas
Julgo que são aviões, em frenesim galopante
Uma roda-viva, uma roda gigante
Trago cavalos no coração, batendo a todo o vapor
Sem freio, sem medo, sem pudor
Com asas feitas de organza e veludo
Cujo anseio, adivinho e cultivo
Trago o cabelo em desalinho
Coberto de força e perseverança
Tecido com fios de linho
Daquilo que em tempos foi uma trança
A pele de seda é já pele de vontade
Arrepiada, sedenta e quente
Buscando no escuro felicidade
Iluminando no escuro o pensamento
1 comment:
Não há limites para esta saudade .
Abraço
Post a Comment